Kelly Samara Carvalho dos Santos, 19 anos, foi presa na semana passada, em São Paulo, por estelionato, furto e falsidade ideológica. Cometia crimes desde os 13 anos em Mato Grosso do Sul onde foi criada pelo pai e avós que a expulsaram antes dos 18. O acompanhamento tutelar e a educação não foram suficientes para endireitá-la.
A jovem atribui os delitos a falta de atenção da mãe, o que terminou por aumentar o clichê da encenação holywoodiana. Não há como negar o caráter cinematográfico da história toda. Impressiona que alguém realmente se considere tão inatingível por seus atributos físicos e lábia. Ela conseguiu emitir cheques, roubar uma gravura de Miró e furtar se valendo de boa fé. Hoje em dia seus métodos seriam considerados ultrapassados.
A golpista viveu 6 meses nesse ritmo, e o que a entregou foi outro desajuste intensificado. Ou dois? A própria ganância e futilidade a condenaram, ao registrar um b.o. contra a advogada que retinha algumas de suas roupas de grife roubadas. A polícia desconfiou, investigou e algemou. Bem a tempo. Pior seria se essa Bonnie tivesse arrumado um Clyde.
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