domingo, 7 de outubro de 2007

Perto do futuro

Uma tarde sentada em uma praça qualquer é o suficiente para virar o livro de uma vida inteira. Algumas crianças brincam no balanço, algumas outras com seus carrinhos caros e os seus controles, ou a falta deles. Os pais observando tudo ali do outro lado. E você se lembra dos seus pés no chão e daquela brincadeira de "rouba-bandeira". Dali é um pulo pra adolescência. E tudo vai se perdendo na vida adulta. A educação muda a cada novo respirar. E essa sociedade vai formando esses pequenos cidadãos para correr um pouco mais no futuro.

O noticiário mostra os frutos da perda de referências pelo caminho. Os almoços de domingo não transmitem mais aquele respeito familiar que eu só vejo em filmes, onde todos estão juntos, e os avós são o centro. As crianças já não respeitam mais os idosos. Todo mundo passa tão correndo e eles só queriam viver.

Tenho medo do futuro, e realmente acho que a gente precisa mudar os passos do presente.

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