sábado, 1 de setembro de 2007

Causa plástica

A demanda por acessórios cômodos à vida doméstica já deu sinais de ser maior do que a capacidade de sua produção. Os sacos plásticos que o digam. Foram popularizados na década de 70 e desde então são a alternativa mais utilizada para o transporte de compras. Porém, a proveniência de combustíveis fósseis em sua fabricação tem preocupado os ambientalistas pela sua natureza não biodegradável: os saquinhos são acumulados aos montes pelas pessoas para depois serem revertidos em lixo comum.

Muitos consumidores não se dão conta do excesso e os jogam na lixeira tão logo chegam em casa. Como se não bastassem as milhares de toneladas do lixo produzido só em São Paulo, os poluentes saquinhos recém-usados também contribuem para agravar o problema. Diante disso, houve uma enxurrada de iniciativas ecológicas, como o incentivo à produção de sacos de plástico biodegradável e ao uso de sacolas próprias.

Ainda assim não foi o suficiente para que a população se impusesse energicamente nessa empreitada. Com a chegada da campanha mundial “Eu não sou de plástico”, que envolve estilistas de grifes na criação de sacolas reutilizáveis, espera-se atrair mais adeptos à causa. Faltava um apelo estético importado para que os brasileiros se motivassem.


Aderida por consumidores de diversos países, a bolsa reutilizável ganhou popularidade pelas mãos de estilistas.

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