Diante a tantos escândalos que envolvem a política de nosso país, só os muito apáticos conseguem permanecer inertes.
Sempre que há eleições, somos alertados pela mídia sobre a importância de sermos conscientes e descartarmos a idéia do voto nulo. Às vezes me pergunto quem elege quem.
Visto que a democracia se esconde atrás do “coronelismo oligarquizado” pelos governos e partidos, a presença do cidadão brasileiro torna-se cada vez mais distante de qualquer atuação ou decisão que realmente interesse o bem comum.
O caso de Renan Calheiros pôs um fim ao último fio de esperança que restava de um país cansado de injustiças. A votação que livrou o presidente do Senado de toda a barbaridade, foi feita sobre uma eleição secreta. Isso levantou suspeitas naqueles que viram os desafios de Renan com a opinião pública sendo lançados demasiadamente “livres” pra quem estava realmente sendo cassado.
Em um país onde a segurança, a saúde e a educação são brutalmente abaladas, é difícil acreditar que ainda há salvação ou justiça capaz de abolir a corrupção exacerbada dos “poderosos”.
Meu minuto de silêncio hoje é para a morte cada vez mais iminente do Brasil.
2 comentários:
E a nação, em mais uma mostra "democrática" , é obrigada a aceitar.
Essa passividade com que aceitamos as injustiças me cansa.
Atualmente não há nem mais o trabalho de ludibriar. Faz-se tudo às claras.
Bruno, muito bom o texto. Expressa de maneira perfeito o que ocorre nesse país. Parabéns!
Talita
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